Minutos depois de sair de uma reunião política, no Centro de Campos, na madrugada de ontem, o vereador Antônio Marcos da Silva, 38 anos, mais conhecido por Papinha, morador em Travessão, sofreu um atentado. O parlamentar teve seu carro perseguido na Avenida José Carlos Pereira Pinto, no Parque Calabouço, em Guarus. Desesperado, ele parou o veículo nas proximidades da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e saiu correndo em direção à Lagoa do Vigário, onde pediu ajuda a moradores. “Não acredito que tenha ocorrido tentativa de assalto, caso contrário, teriam levado o meu carro, que ficou com a chave na ignição”, disse a vítima.
Papinha informou que eram por volta das 4h30, quando atravessou a Ponte Saturnino de Brito (Ponte da Lapa) dirigindo o seu Honda Civic, cor preta, e seguiu em direção à avenida. Minutos depois, quando passava por um taxão — sempre no lado esquerdo da pista—, percebeu um carro cambiando os faróis insistentemente.
“Quando passava pelo redutor de velocidade fui surpreendido por um Corolla de cor escura, que emparelhou com o meu veículo. O homem que dirigia gritava ‘encosta, encosta’. Aumentei a velocidade e após tomar uma distância boa deles, parei o carro, desci e saí correndo em direção à lagoa”, contou.
Seguindo pela Rua A, Papinha entrou na Rua B, onde se escondeu num corredor paralelo à lagoa. “Era impossível me acharem nesse local. A quantidade de mato e a escuridão dificultavam o acesso”, disse. Ao mesmo tempo em que corria, Papinha falava ao telefone com o amigo e também vereador Jorge Magal, que ligou imediatamente para a Polícia Militar.
Acho muito complicado que a polícia descubra o real motivi para tal atentado, haja vista o grande número de possibilidades de fatores motivacionais por se tratar de um político.
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