Dois garotos se destacam num animado grupinho uniformizado de alunos da Escola Municipal Calouste Gulbenkian, que se forma após as aulas em frente à 6 DP (Cidade Nova). Os estudantes ostentam, em seus pescoços, grossos cordões com réplicas de revólveres e fuzis sob as formas de pingentes de prata ou mesmo de plástico.
A cena, flagrada pelo EXTRA, é reveladora: estudantes fazendo apologia às armas utilizadas por traficantes nas redondezas do colégio localizado próximo a quatro unidades da polícia: além da 6 DP, funcionam na mesma área a Academia de Polícia Civil (Acadepol), o 1 BPM (Estácio) e o Batalhão de Choque da Polícia Militar. O colégio recebe crianças e jovens de comunidades carentes como o Morro da Mineira. Perigosa, a moda já atraiu até meninas.
Sem motivo
Enquanto muitos de seus colegas carregam nos pulsos as ingênuas e coloridas pulseirinhas do “rebolacion”, X., de 13 anos, sustenta na altura do peito, próximo ao símbolo da prefeitura no uniforme, a miniatura de um fuzil AR-15.
—Moro em uma comunidade carente, mas uso só (o pingente) para brincar. Na escola, eu ponho o pingente para dentro da camisa. Quando saio, coloco para fora — contou o estudante.
— Não sabia que ele usava isso, não. Ele é um menino muito tranquilo. Vou verificar e mandar tirar — disse a mãe do adolescente.
A cena, flagrada pelo EXTRA, é reveladora: estudantes fazendo apologia às armas utilizadas por traficantes nas redondezas do colégio localizado próximo a quatro unidades da polícia: além da 6 DP, funcionam na mesma área a Academia de Polícia Civil (Acadepol), o 1 BPM (Estácio) e o Batalhão de Choque da Polícia Militar. O colégio recebe crianças e jovens de comunidades carentes como o Morro da Mineira. Perigosa, a moda já atraiu até meninas.
Sem motivo
Enquanto muitos de seus colegas carregam nos pulsos as ingênuas e coloridas pulseirinhas do “rebolacion”, X., de 13 anos, sustenta na altura do peito, próximo ao símbolo da prefeitura no uniforme, a miniatura de um fuzil AR-15.
—Moro em uma comunidade carente, mas uso só (o pingente) para brincar. Na escola, eu ponho o pingente para dentro da camisa. Quando saio, coloco para fora — contou o estudante.
— Não sabia que ele usava isso, não. Ele é um menino muito tranquilo. Vou verificar e mandar tirar — disse a mãe do adolescente.
Para a socióloga especializada em violência em escolas, Miriam Abramovay, a prática dos jovens estudantes reproduz um comportamento muito valorizado na sociedade.
— A arma é um símbolo de masculinidade, de poder. Infelizmente, a escola não está conseguindo dar um outro modelo a essas crianças — afirmou a socióloga.
Meninas também usam
Símbolo de masculinidade ou não, a perigosa brincadeira já atraiu também as meninas. Y., de 15 anos, guarda em casa um pingente de uma fadinha segurando uma pistola. No ano passado, ela circulou com o “mimo” pelas redondezas do colégio:
— Ganhei de um amigo. Vi no pescoço dele. Trouxe para a escola uma vez, mas a minha mãe brigou comigo. Ela disse que eu não era mulher de bandido para usar esse pingente — afirma Y, uma desinibida adolescente.
— A arma é um símbolo de masculinidade, de poder. Infelizmente, a escola não está conseguindo dar um outro modelo a essas crianças — afirmou a socióloga.
Meninas também usam
Símbolo de masculinidade ou não, a perigosa brincadeira já atraiu também as meninas. Y., de 15 anos, guarda em casa um pingente de uma fadinha segurando uma pistola. No ano passado, ela circulou com o “mimo” pelas redondezas do colégio:
— Ganhei de um amigo. Vi no pescoço dele. Trouxe para a escola uma vez, mas a minha mãe brigou comigo. Ela disse que eu não era mulher de bandido para usar esse pingente — afirma Y, uma desinibida adolescente.
Jovem leva soco
O caso de Z. , de 16 anos, quase ultrapassa os limites da brincadeira. Ele disse que, um dia, andava com um pingente reproduzindo um fuzil 762, nas proximidades de casa, quando foi parado por policiais militares.
—Eles me deram um soco no peito. Perguntaram se eu era bandido. Então, levaram-me até o meu pai, que disse que eu não podia usar o pingente, mas afirmou também que eles não podiam me bater. Desde então, não uso mais nada — diz Z.
Sem conhecimento
A Secretaria municipal de Educação informou que a direção da escola não tinha conhecimento de alunos usando esse tipo de acessório. Agora, a ideia é começar uma campanha de orientação, como medida de prevenção, para evitar o uso desses pingentes.
O caso de Z. , de 16 anos, quase ultrapassa os limites da brincadeira. Ele disse que, um dia, andava com um pingente reproduzindo um fuzil 762, nas proximidades de casa, quando foi parado por policiais militares.
—Eles me deram um soco no peito. Perguntaram se eu era bandido. Então, levaram-me até o meu pai, que disse que eu não podia usar o pingente, mas afirmou também que eles não podiam me bater. Desde então, não uso mais nada — diz Z.
Sem conhecimento
A Secretaria municipal de Educação informou que a direção da escola não tinha conhecimento de alunos usando esse tipo de acessório. Agora, a ideia é começar uma campanha de orientação, como medida de prevenção, para evitar o uso desses pingentes.
Este é o tipo de notícia que muito me preocupa não que eu seja retrógrado e isso sei que não sou mesmo, pensou que todos: pais, educadores sociedade em geral devem mostrar para nossas crianças os problemas das armas mas vejamos friamente os fatos: O que fazer quando os ídolos de nossas crianças volta e meia aparecem ostentando as armas?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDeculpas por critica mais parece que vc não pensa nos problemas que vc pede arruma para essas criança vc não tem aminima ideia do que vc estar dizendo .
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