O ex-presidente de Cuba Fidel Castro qualificou nesta quinta-feira de "deformada" e "prostituída" a educação nos Estados Unidos, em um novo artigo de sua série "Reflexões" divulgado nesta quinta-feira no site oficial "Cubadebate".
Fidel faz eco a um estudo publicado pela Universidade de Beloit (Wisconsin, EUA), que afirma, entre outras considerações, que os jovens que devem se formar em universidades americanas em 2014 não usam relógio porque consultam a hora em seus telefones celulares, acham que Beethoven é um cachorro e Miguel Ángel um vírus de computador.
"Dá um frio na barriga quando se vê até que ponto a educação pode ser deformada e prostituída, em um país que conta com mais de 8 mil armas nucleares e os mais poderosos meios de guerra no mundo", assinala o líder cubano em sua nova coluna intitulada "Por acaso exagero?".
"E pensar que ainda há pessoas capazes de dizer que minhas advertências são exageradas!", acrescenta Fidel, que completou 84 anos no dia 13 de agosto.
O comandante reapareceu na cena pública no princípio de julho após quatro anos convalescente pela doença que em 2006 o obrigou a delegar a presidência de Cuba a seu irmão Raúl, que foi ratificado no cargo em fevereiro de 2008.
Desde seu retorno, o tema recorrente de suas aparições públicas, intervenções e colunas foi advertir da iminência de uma guerra nuclear derivada de um eventual ataque dos Estados Unidos ao Irã.
Fidel também propôs uma espécie de mobilização internacional para tentar convencer o presidente americano, Barack Obama, a não entrar em guerra com o Irã e evitar assim uma hecatombe atômica que, na sua opinião, ameaça o planeta.
Apesar de ter deixado a presidência, o líder continua sendo o primeiro-secretário do governante Partido Comunista de Cuba.
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