sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pare, olhe, leia, PENSE E AI SIM... VOTE!!

Meus queridos em virtude a fatos divulgados amplamente nos últimos dias aos quais eu como petista atuante e sabedor das linhas de pensamento da minha presidenta Dilma me ocupei em montar para todos vocês um ducumento que mostra o real pensamento de nossa candidata, com textos extraidos de debates e depoimentos de todas as frentes religiosas.
Penso eu que um cidadão pensante de fato não deve se levar por um lado da históia, devemos ouvir, ler e refletir se tudo que chega a nós é de fato o que pensa o candidata, o partido? Será que não se trata de manobras pilitiqueiras para tentar denegrir o oponente?

Por isso: PARE! OLHE! LEIA PENSE E VOTE!!
  

I - Dilma enfatiza sua posição em defesa da vida

23.09.2010


No debate promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a candidata à presidência Dilma Rousseff reiterou sua posição em defesa da vida. Segundo ela, o aborto é uma violência contra a mulher, mas precisa também ser discutido como uma questão de saúde pública.
“Não acredito que mulher alguma seja favorável ao aborto. Pessoalmente, não sou favorável ao aborto, mas, como presidente da República, terei de tratar a questão das mulheres pobres que usam métodos absolutamente bárbaros e correm risco de vida”, disse a candidata.
Dilma avaliou que o Brasil viveu um processo de “deterioração das famílias” durante os anos de desigualdade, desemprego e exclusão social que antecederam o governo Lula. Para a candidata, programas como Bolsa Família ajudam no fortalecimento das famílias brasileiras, e na proteção das crianças e adolescentes em situação vulnerável.
Creches
Ela renovou o compromisso com a criação de 6 mil creches, para aumentar a cobertura para crianças com idade até quatro anos e com a Rede Cegonha para atender bebês e gestantes.
“Um país sempre vai ser julgado pelo que faz pelas suas crianças e jovens. Eu tenho certeza que o fato de a gente ter tirado 28 milhões de pessoas da miséria contribuiu bastante para que as famílias protejam suas crianças”, afirmou, acrescentando que o combate ao crack é fundamental e será feito por meio de ações de prevenção e repressão.
“O Brasil teve um processo de deterioração da família. Aí tomou conta do Brasil o crime organizado, porque o Estado saiu das periferias das grandes cidades.”
Dilma abriu sua participação no debate cumprimentando a CNBB por sua histórica participação nas lutas democráticas e sociais travadas no Brasil.
 http://www.dilma13.com.br/conteudo/main/


 II - Serra é o único candidato que já assinou ordens para fazer ABORTOS, quando ministro da saúde.

O único candidato a presidente nestas eleições que já assinou medidas para fazer abortos foi José Serra (PSDB), quando foi Ministro da Saúde, em 1998.
Ele assinou norma técnica para o SUS (Sistema Único de Saúde), ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez.

A íntegra da norma pode ser lida aqui: http://www.cfemea.org.br/pdf/normatecnicams.pdf
Certamente as pessoas que são favoráveis à descriminalização do aborto aplaudem de pé essa atitude de Serra, quando foi Ministro, ao aparelhar o SUS para fazer abortos previstos em lei.
E certamente, Serra jamais pode receber o voto de quem milita incondicionalmente contra qualquer prática relacionada ao aborto.

Senadora do PSDB, suplente de FHC, apresentou projeto legalizando o aborto, desde 1993
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), partidário de José Serra, foi eleito senador em 1986.
Em dezembro de 1992 saiu do senado, no meio do mandato, para ser ministro das Relações Exteriores e depois da Fazenda, no governo Itamar Franco.
Assumiu sua suplente Eva Blay (PSDB).
No dia 23 de junho de 1993, ela apresentou o Projeto de Lei no Senado n° 78/1993, revogando todos os artigos do Código Penal que criminalizam e penalizam a prática do aborto.

PNDH II, assinado por FHC previa ampliação dos casos de aborto legal
O Plano Nacional dos Direitos Humanos II, feito em 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso, (íntegra aqui), na página 16, defende a ampliação da legalização do aborto:
179. Apoiar a alteração dos dispositivos do Código Penal referentes ao estupro, atentado violento ao pudor, posse sexual mediante fraude, atentado ao pudor mediante fraude e o alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal, em conformidade com os compromissos assumidos pelo Estado brasileiro no marco da Plataforma de Ação de Pequim.

Mônica Serra deveria se queixar do marido “ser a favor de matar as criancinhas”
A mulher de Serra andou falando bobagens dizendo que “Dilma seria a favor de matar as criancinhas”. A dondoca deveria olhar para o próprio umbigo, porque o marido dela, José Serra, foi o único dos candidatos à presidente que assinou e ordenou regras para o SUS fazer ABORTOS.

Como rebater boatos falsos para exploração eleitoreira:
Agora, quando alguém receber algum e-mail demonizando Dilma, respondam essa VERDADE sobre Serra, enviando esta nota de volta.
Quando ouvir alguém de boa-fé pregando contra Dilma e Lula, mostrem ou imprimam esta nota, esclarecendo quem é José Serra e quem é o PSDB. Questionem, exijam a verdade.
Ao contrário do governo elitista do PSDB, de FHC, o governo Lula sempre manteve diálogo franco e aberto com as entidades religiosas, assim como outras entidades da sociedade civil, reconhecendo seu importante papel como ente social na construção da nação, buscando mediar conflitos e polêmicas, em busca de consensos que representem de fato a vontade e o pensamento do povo brasileiro.

Todos os partidos tem gente a favor e gente contra
A verdade é que todos os candidatos a presidente (Dilma, Marina, Serra e Plínio) tem posições semelhantes sobre o assunto: são pessoalmente contra o aborto, são pessoalmente a favor da vida, já se declararam a favor do estado laico, não mexerão nas leis atuais sobre o aborto, porque é assunto que pertence à sociedade e só o Congresso Nacional poderia mudar, se tivesse apoio popular. Nunca foi e não é um assunto para nenhum presidente da República decidir sozinho.
Posições contrárias e favoráveis à descriminalização do aborto existem dentro de todos os partidos, como mostramos acima no caso do PSDB, e há também entre os aliados de Marina Silva (Fernando Gabeira e Eduardo Jorge do PV, sempre militaram pela legalização do aborto).

Para aqueles que não entenderam o objetivo dessa matéria, nada melhor  do que  a palavra de outro leitor para explicar....

Haroldo Cantanhede disse…
O que se está abordando aqui não é a tecnicalidade da norma; o que se está abordando aqui é a postura hipócrita dos arautos da nossa direita que gritam mentiras por aí, tentando transformar a norma técnica em terrorismo da Dilma Rousseff. Essa tentativa de enxovalhar a candidata do PT com esse medo de Regina Duarte já encheu o saco; ora, se a Dilma, como disse a esposa do eminente candidato do PFL-PSDB “quer matar criancinhas”, ela deveria ter tido o mínimo de decência, e dito que o seu marido também. Das duas uma, ou ele não a ensinou direitinho o que dizer, ou então esqueceram-se da norma técnica, da tecnicalidade, etc. A questão aqui não é estarmos ou não estarmos a favor do aborto, dos direitos das mulheres, etc., mas sim contra a estratégia porca da candidatura do PSDB-PFL-PPS.
Nosso leitor disse tudo o que nós tinhamos a dizer!



III -  Líder de 27 mil pastores pede apoio para Dilma 





IV -  Bispo Rodovalho apoia Dilma Rousseff




V- Por D. Demétrio Valentini

Nestas eleições um fato novo está acontecendo. Fato verdadeiramente relevante. Mas que não precisa ser publicado na grande imprensa. Aliás, o fato relevante consiste exatamente nisto: o povo já não se guia pelos “fatos relevantes” publicados pela mídia. A grande imprensa perdeu o poder de criar a “opinião pública”.
A “opinião pública” não coincide mais com a “opinião publicada”.
O povo encontrou outros caminhos para chegar às suas próprias opiniões, e traduzi-las em suas opções eleitorais.
Já houve eleições que mudaram de rumo por causa do impacto produzido pela divulgação de “fatos relevantes”, tidos assim porque assim divulgados pela grande imprensa.
Agora, a grande imprensa fica falando sozinha, enquanto o povo vai tomando suas decisões.
Bem que ela insiste em lançar fatos novos, na evidente tentativa de influenciar os eleitores, e mudar o rumo das eleições. Mas não encontram mais eco. São como foguetes pífios, que explodem sem produzir ruído.
A reiterada publicação de fatos, que ainda continua, já não encontra sua justificativa nas reações suscitadas, que inexistem. Assim, as publicações necessitam se apoiar mutuamente, uma confirmando o que divulga a outra, mostrando-se interdependentes mais que duas irmãs siamesas, tal a impressão que deixam, por exemplo, determinado jornal e determinada revista.
Esta autonomia frente à grande imprensa, se traduz também em liberdade diante das recomendações de ordem autoritária. Elas também já não influenciam. Ao contrário, parecem produzir efeito contrário. Quando mais o bispo insiste, mais o povo vota contra a opinião do bispo.
Este também é um “fato relevante”, às avessas. Não pela intervenção da Igreja no processo eleitoral. Mas pela constatação de que o povo dispensa suas recomendações, e faz questão de usar sua liberdade.
Este “fato relevante” antecede o próprio resultado eleitoral, e pode se tornar ponto de partida para um processo político muito promissor. O povo brasileiro mostra que já aprendeu a formar sua opinião a partir de “fatos concretos”, que ele experimenta no dia a dia, dos quais ele próprio é sujeito. Já passou o tempo das falácias divulgadas pela imprensa, onde o povo era reduzido a mero expectador.
Em tempos de eleições, como agora, fica mais fácil o povo identificar em determinadas candidaturas a concretização da nova situação que passou a viver nos últimos anos. Mas para consolidar esta mudança, e atingir um patamar de maior responsabilidade política, certamente será necessário trabalhar estes espaços novos de autonomia e de participação, que o povo começou a experimentar.
Temos aí o ponto de partida para engatar bem a proposta de uma urgente reforma política, e também de outras reformas estruturais, indispensáveis para superar os gargalos que impedem a implementação de um processo democrático amplo e eficaz.
O fato novo, a boa notícia, não consiste só em saber quem estará na Presidência da República, nos Governos Estaduais, e nos parlamentos nacionais e estaduais. A boa notícia é que o povo se mostra disposto a tomar posição e assumir o seu destino de maneira soberana e responsável. Fonte: Diocese de Jales – SP

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