Os bancários de Campos e região fazem hoje, às 19h, assembléia no sindicato da categoria, quando ratificam a adesão à paralisação nacional, por tempo indeterminado. Eles tentam pressionar os banqueiros, uma vez que a pauta de reivindicação da campanha salarial não foi aprovada nas diversas rodadas de negociação entre o Comando Nacional dos Bancos e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). “Nós defendemos um reajuste salarial de 11%, além de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários, mais R$ 4 mil e piso salarial de R$ 2.157, além de um salário-mínimo no tíquete-refeição, na cesta-alimentação e no auxílio creche/babá (R$510), e Participação nos Lucros e Resultados (PLR), tíquete-refeição, auxílio-alimentação e auxílio-creche”, explicou o presidente do Sindicato dos Bancários em Campos, Rafanele Pereira.
O líder sindical percorreu ontem as ruas de Campos informando à população sobre a greve a partir de amanhã. Com a greve, os clientes ficam restritos às operações que podem ser realizadas nos caixas eletrônicos e aos serviços prestados pelas casas lotéricas, especialmente o pagamento de contas e o recebimento de pensões e aposentadorias.
Donos de bancos têm posição sobre reivindicações dos bancários
Sobre o tíquete-refeição e a cesta-alimentação, os donos de bancos disseram que os atuais valores “são adequados às necessidades dos bancários”. Os patrões anunciaram que pretendem reajustá-los no mesmo índice dos salários. Já em relação ao auxílio-educação e à previdência complementar, a Fenaban voltou a dizer que estes assuntos têm que ser tratados banco a banco. Quanto ao auxílio-creche, voltaram a defender a redução em um ano do prazo de pagamento. Os banqueiros rejeitaram também a proposta do 14º salário
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