Defesa Civil pede ajuda ao governo federal, pois há três meses não chove na área. Os açudes estão vazios e não tem pasto. Animais morrem de fome
Nas propriedades de pequenos criadores de gado, os açudes estão secos, o pasto não cresceu mais, a vegetação rasteira parece palha, e o rebanho ficou sem alimento, o que vem provocando a morte de quatro animais por dia. Este é o quadro da seca na área rural do Município de Italva, próximo, no Norte Fluminense, a 346 quilômetros do Rio de Janeiro e de cerca de 15 mil habitantes. O longo período de estiagem — 3 meses — que atinge o município está prejudicando a vida dos produtores.
Um único animal come de 25 a 40 quilos por dia, e os proprietários já não possuem o estoque de silagem, feita por meio da fermentação de algumas espécies de forrageiras como capim, sorgo e o napiê (capim-elefante originário da África), que tem sido a alternativa para garantir a produtividade do rebanho leiteiro. Como a estiagem começou mais cedo e está durando um período maior e com os estoques baixos ou simplesmente vazios, a solução no Município de Italva tem sido a cana de açúcar, comprada para alimentar o rebanho.
Preocupado com a situação dos criadores de gado, o prefeito Joelson Gomes Soares, no cargo há 11 meses, substituindo Eliel Almeida Ribeiro, que faleceu no ano passado, tomou uma imediata providência: decretou o estado de emergência, viabilizando recursos para socorrer o pequeno produtor. Então, os criadores de Italva procuraram o prefeito, solicitando que a prefeitura buscasse alimento em outros municípios, visto ser muito alto o custo do frete. Nesse sentido, Joelson Soares os atendeu e determinou o transporte de cana de Campos até as propriedades atingidas pela seca. O prefeito agiu prontamente. “São coisas simples até certo ponto. Temos a obrigação de resolver, razão na nossa atenção especial ao homem do campo e neste caso não poderia ser diferente”, declarou.
Prejuízos
Os pequenos criadores ainda vão contabilizar os prejuízos, avaliar as perdas no pasto. Sobre as principais causas da seca do Norte Fluminense os produtores se limitam a dizer que “são naturais, pois a região está localizada numa área em que as chuvas ocorrem poucas vezes durante o ano. Nesta semana choveu um dia, o que não adiantou para amenizar o nosso problema”. Outra providência da Prefeitura de Italva partiu da secretaria de Defesa Civil e Ordem Pública, que encaminhou documentos e fotos ao ministério das Cidades, solicitando ajuda.
Um único animal come de 25 a 40 quilos por dia, e os proprietários já não possuem o estoque de silagem, feita por meio da fermentação de algumas espécies de forrageiras como capim, sorgo e o napiê (capim-elefante originário da África), que tem sido a alternativa para garantir a produtividade do rebanho leiteiro. Como a estiagem começou mais cedo e está durando um período maior e com os estoques baixos ou simplesmente vazios, a solução no Município de Italva tem sido a cana de açúcar, comprada para alimentar o rebanho.
Preocupado com a situação dos criadores de gado, o prefeito Joelson Gomes Soares, no cargo há 11 meses, substituindo Eliel Almeida Ribeiro, que faleceu no ano passado, tomou uma imediata providência: decretou o estado de emergência, viabilizando recursos para socorrer o pequeno produtor. Então, os criadores de Italva procuraram o prefeito, solicitando que a prefeitura buscasse alimento em outros municípios, visto ser muito alto o custo do frete. Nesse sentido, Joelson Soares os atendeu e determinou o transporte de cana de Campos até as propriedades atingidas pela seca. O prefeito agiu prontamente. “São coisas simples até certo ponto. Temos a obrigação de resolver, razão na nossa atenção especial ao homem do campo e neste caso não poderia ser diferente”, declarou.
Prejuízos
Os pequenos criadores ainda vão contabilizar os prejuízos, avaliar as perdas no pasto. Sobre as principais causas da seca do Norte Fluminense os produtores se limitam a dizer que “são naturais, pois a região está localizada numa área em que as chuvas ocorrem poucas vezes durante o ano. Nesta semana choveu um dia, o que não adiantou para amenizar o nosso problema”. Outra providência da Prefeitura de Italva partiu da secretaria de Defesa Civil e Ordem Pública, que encaminhou documentos e fotos ao ministério das Cidades, solicitando ajuda.
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