Cuba libertou no sábado dois presos políticos, Héctor Maseda e Angel Moya, maridos das líderes das Damas de Branco, e agora restam sete dos 52 que o governo prometeu liberar em um diálogo histórico com a Igreja Católica.
Maseda, jornalista e engenheiro eletrônico de 68 anos, e Moya, operário da construção civil de 46, foram liberados mesmo com a recusa de deixar a detenção, já que ambos queriam a libertação dos presos enfermos e liberdade incondicional, informaram suas esposas, Laura Pollán e Berta Soler, respectivamente.
"Saí da prisão contra minha vontade, obrigado, jamais aceitei sair sob licença extrapenal e foi assim que me tiraram", disse Maseda em sua casa no bairro popular de Centro Havana, após abraçar Pollán, visivelmente emocionada.
Moya, libertado poucas horas depois, disse que foi "agredido" por oficiais dos serviços de segurança e recebido em casa, no bairro de Alamar (leste de Havana), por seguidores dos irmãos Fidel e Raúl Castro que gritaram "Abaixo os vende pátrias!" e "Lacaios do império".
"Agora a luta continua, que não reste dúvida a ninguém, porque há um povo do qual durante 50 anos, o governo, agora encabeçado por Raúl, roubou a liberdadeš, declarou Moya à AFP.
Maseda, ex-colaborador da ONG Repórteres Sem Fronteiras e de jornais como o francês Le Monde e os americanos New Herald e New York Times, destacou que seguirá escrevendo e dirigindo seu partido liberal - considerado ilegal pelo governo -, que segundo ele tem šum projeto viável, com experiências do mundo livre e não das tiranias".
Ambos, que cumpriam 20 anos de prisão, são parte de um grupo de 75 dissidentes detidos e condenados em 2003, dos quais 52 ainda estavam na prisão, todos considerados špresos de consciência" pela Anistia Internacional.
A libertação dos 52 é resultado de um acordo de Raúl Castro com o cardeal Jaime Ortega em uma inédita reunião em maio 2010. Em julho do ano passado as libertações começaram, mas foram interrompidas em novembro com um grupo de 12 que não aceitou o exílio na Espanha.
No dia 4 de fevereiro, o processo foi reativado e agora são cinco - com Moya e Maseda - os liberados que permanecem em Cuba. Quarenta viajaram para Madri.
Os dissidentes que não aceitam o exílio alegam que a licença extrapenal concedida significa que estão sob advertência e que a condenação não foi eliminada.
Maseda, jornalista e engenheiro eletrônico de 68 anos, e Moya, operário da construção civil de 46, foram liberados mesmo com a recusa de deixar a detenção, já que ambos queriam a libertação dos presos enfermos e liberdade incondicional, informaram suas esposas, Laura Pollán e Berta Soler, respectivamente.
"Saí da prisão contra minha vontade, obrigado, jamais aceitei sair sob licença extrapenal e foi assim que me tiraram", disse Maseda em sua casa no bairro popular de Centro Havana, após abraçar Pollán, visivelmente emocionada.
Moya, libertado poucas horas depois, disse que foi "agredido" por oficiais dos serviços de segurança e recebido em casa, no bairro de Alamar (leste de Havana), por seguidores dos irmãos Fidel e Raúl Castro que gritaram "Abaixo os vende pátrias!" e "Lacaios do império".
"Agora a luta continua, que não reste dúvida a ninguém, porque há um povo do qual durante 50 anos, o governo, agora encabeçado por Raúl, roubou a liberdadeš, declarou Moya à AFP.
Maseda, ex-colaborador da ONG Repórteres Sem Fronteiras e de jornais como o francês Le Monde e os americanos New Herald e New York Times, destacou que seguirá escrevendo e dirigindo seu partido liberal - considerado ilegal pelo governo -, que segundo ele tem šum projeto viável, com experiências do mundo livre e não das tiranias".
Ambos, que cumpriam 20 anos de prisão, são parte de um grupo de 75 dissidentes detidos e condenados em 2003, dos quais 52 ainda estavam na prisão, todos considerados špresos de consciência" pela Anistia Internacional.
A libertação dos 52 é resultado de um acordo de Raúl Castro com o cardeal Jaime Ortega em uma inédita reunião em maio 2010. Em julho do ano passado as libertações começaram, mas foram interrompidas em novembro com um grupo de 12 que não aceitou o exílio na Espanha.
No dia 4 de fevereiro, o processo foi reativado e agora são cinco - com Moya e Maseda - os liberados que permanecem em Cuba. Quarenta viajaram para Madri.
Os dissidentes que não aceitam o exílio alegam que a licença extrapenal concedida significa que estão sob advertência e que a condenação não foi eliminada.
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